Alguns olham para coisas que existem e perguntam "porquê?".
Eu sonho com coisas que nunca existiram e pergunto " por que não?
George Bernard Shaw
Sunday
Boa Esperança
Uma réplica exacta da caravela Boa Esperança, de Bartolomeu Dias que dobrou o Cabo das Tormentas (1487/88) ligando o Atlântico ao Indico e abrindo o caminho marítimo para a Índia.
A réplica está excelente, só não se percebe é porque colocam cruzes da Ordem de Cristo nas velas da réplica da caravela que contornou pela primeira vez o Cabo das Tormentas (depois chamado da Boa Esperança). Bartolomeu Dias, em 1487-88, capitaneava uma caravela da Coroa, uma caravela de D. JoãoII, e não um navio ao serviço da Ordem de Cristo. D. João II era administrador das ordens de Avis e de Santiago, mas não da de Cristo que administrada pelo duque de Viseu, D. Diogo, e depois da execução deste pelo próprio Rei passou logo para o duque de Viseu e de Beja D. Manuel, depois Rei de Portugal. Só então os navios da Coroa passaram a usar a cruz de Cristo, porquanto o Rei era também o grão-mestre (administrador e governador) dessa ordem militar. Os navios de D. João II usavam as armas reais já com as quinas direitas e sem as pontas de Avis... De modo nenhum a cruz de Cristo, antes usada pelos navios do Infante D. Henrique, precisamente porque este era o grão-mestre dessa ordem, cuja direção continuou na posse dos seus sucessores duques de Viseu (D. Fernando; D. João; D.Diogo; D. Manuel e reis seguintes).
2 comments:
A réplica está excelente, só não se percebe é porque colocam cruzes da Ordem de Cristo nas velas da réplica da caravela que contornou pela primeira vez o Cabo das Tormentas (depois chamado da Boa Esperança). Bartolomeu Dias, em 1487-88, capitaneava uma caravela da Coroa, uma caravela de D. JoãoII, e não um navio ao serviço da Ordem de Cristo. D. João II era administrador das ordens de Avis e de Santiago, mas não da de Cristo que administrada pelo duque de Viseu, D. Diogo, e depois da execução deste pelo próprio Rei passou logo para o duque de Viseu e de Beja D. Manuel, depois Rei de Portugal. Só então os navios da Coroa passaram a usar a cruz de Cristo, porquanto o Rei era também o grão-mestre (administrador e governador) dessa ordem militar. Os navios de D. João II usavam as armas reais já com as quinas direitas e sem as pontas de Avis... De modo nenhum a cruz de Cristo, antes usada pelos navios do Infante D. Henrique, precisamente porque este era o grão-mestre dessa ordem, cuja direção continuou na posse dos seus sucessores duques de Viseu (D. Fernando; D. João; D.Diogo; D. Manuel e reis seguintes).
i6j54h3v08 i7q69b9j53 h3q64u6n79 e8h77r4g20 o6f43u4y73 k3o23d4e49
Post a Comment