Não é ao homem que eu me dirijo, é a ti, Deus de todos os seres de todos os mundos e de todos os tempos...
Tu não nos deste um coração para odiar e mãos para matarem: faz com que nos ajudemos a suportar mutuamente o fardo de uma vida penosa e passageira; que as pequenas diferenças, entre as vestes que cobrem os nossos pobres corpos, entre os nossos costumes ridículos, entre todas as nossas leis imperfeitas, entre todas as nossas opiniões insensatas, que distinguem os átomos chamados homens, não sejam sinal de ódio e perseguição; que todos aqueles que acendem círios em pleno meio-dia para te louvar, suportem os que se contentam com a luz do teu sol; os que se cobrem com um pano branco para dizerem que é necessário amar-te, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto de lã negra...
Voltaire, in Traité sur Ia Tolérance, 1763
Tu não nos deste um coração para odiar e mãos para matarem: faz com que nos ajudemos a suportar mutuamente o fardo de uma vida penosa e passageira; que as pequenas diferenças, entre as vestes que cobrem os nossos pobres corpos, entre os nossos costumes ridículos, entre todas as nossas leis imperfeitas, entre todas as nossas opiniões insensatas, que distinguem os átomos chamados homens, não sejam sinal de ódio e perseguição; que todos aqueles que acendem círios em pleno meio-dia para te louvar, suportem os que se contentam com a luz do teu sol; os que se cobrem com um pano branco para dizerem que é necessário amar-te, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto de lã negra...
Voltaire, in Traité sur Ia Tolérance, 1763
No comments:
Post a Comment